AI QUE SAUDADES DO ESTUPRO!!
JB Xavier

Acabou-se, meu amigo,
Os tempos da Ditadura
Em que Lula já grasnava
Pelos pátios do ABC.
Agora abriu a braguilha
E assim, na maior candura,
Com a Dilma, sua filha,
Botou sua dita, dura ,
No meu e no de você!
E assim confortavelmente,
Devidamente estuprados,
Seguimos em marcha à ré.
Parece que, docilmente
Vamos sendo penetrados
Inclusive em nossa fé!
Fé de menos, fé de mais,
Fede o Brasil e o mundo,
E nesse imenso fedor,
Nós vamos pedindo mais,
Elegendo um vagabundo
Que finge por nós, amor!
Nós somos a prostituta,
- Que me perdoe essa classe -
Que esqueceu sua luta,
Que aceita ser estuprada.
E assim, como triste puta,
Seguimos tristes estradas.
Falando em nome do amor
Ele vai nos dando um nó!
Esse grande estuprador
Através dos discursões,
Estupra, de uma vez só
Cento e noventa milhões!
Nasce nova dinastia ,
Prá variar, no Nordeste,
Prá fazer estripulia
Onde dois cabras da peste
Já dominam seus grotões.
Por falar em dita dura
E ver como nós, bobões,
Gostamos dessa candura,
Vou arranjar outra rima
Para rimar com o falo
Do símio que nos comanda.
Ora ele embaixo, ora em cima,
Mesmo estuprado não calo,
Sobre essa corja nefanda.
A rima a que me refiro,
Que espeta, mas que não pica,
Como milhares, deliro:
Pior do que está, não fica!!!!

Não fica? Pois olha, amigo,
Creias, não é maldade,
O que agora te digo.
E vou dizer de mansinho:
Ainda vamos ter saudade
Desse mero estuprozinho!!!

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