JB Xavier

Uma viagem ao mundo mágico das artes!  A journey into the magical world of  the arts!

Textos

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CONDENAÇÃO

J.B.Xavier

 
Que meus gritos não te firam os ouvidos
Na eternidade desse silêncio ao qual me condenaste
E se em minha eterna condenação não pensaste,
Não te firam agora esses meus versos desvalidos...
 
Não te chegue à alma essa minha tranqüila inquietude
Com que assisto da frisa do tempo o último ato dessa insensatez
De ter te amado, na idolatria de um amor que o tempo não desfez
De ter resumido o universo no vazio dessa desesperançada plenitude...
 
Que meus lamentos não te maculem a aurora
Que ainda nascerá para o triunfo de teus ensolarados dias
E que minhas tristes e decantadas elegias
Não te revelem meu trajeto nesse caminho sem luz vida afora...
 
Não se levantem meus lamentos para te ferirem - antes,
Cheguem ao teu universo apenas meus sorrisos,
Para que te lembres apenas dos indescritíveis paraísos
Pelos quais passamos em nossa eternidade de instantes...
 
Que tudo ao teu redor cante a vida, sobre a qual tanto me ensinaste,
E que esses versos, e tantos outros sempre incompreendidos
Não te tragam tristezas nem sobressaltos aos sentidos...
Pois ainda és minha alegria, na tristeza do silêncio ao qual me condenaste...
 
* * *
 
CONDEMNATION
JB Xavie
r

I’d like my screams do not hurt yours ears

In the eternity of silence to which you condemns me
And in my eternal damnation does not think,
Do not hurt you now these helpless verses...

Do not touch your soul my unrest calm
Which one I watch from the highlights of the time the last act of this insensateness
To love you, in the idolatry that time did not broke
To have summarized the universe in this emptiness of the despair fullness ...

I’d like my regrets did not taint the aurora

which still shall born for the triumph of your sunny days
And my mournful and decanted elegies

Did not show my way in this journey without light through life...


Do not get up my regrets to hurt you – before that,
Can it comes to your universe just my smiles,
For you remember just the nondescript havens
By which we go through in our
eternity of  moments ...

I’d like that everything around you sang to life, which you so taught me about,
And that these verses, and many others are always misunderstood
Do not bring sadness or shadows to your senses ...
Because you're still my joy, in sorrow of the silence which you condemn me ...

* * *


JB Xavier
Enviado por JB Xavier em 20/04/2011


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