JB Xavier

Uma viagem ao mundo mágico das artes!  A journey into the magical world of  the arts!

Textos

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VOLÚPIA!

JB Xavier
 
Ah! pungentes reflexões desorientadas
Que fazem aí, revolvendo meus universos?
Deusas caídas em fálicos pensamentos vãos
Banhados em etéreas estrelas
Reconduzindo às tentadoras pétalas intumescidas
Do amor que escorre célere, desse vale encantado...
Oh! Apoteóticos monumentos ao silêncio
Dos quais vivo prisioneiro nessa cela de cristal,
Onde a volúpia me fez escravo,
E a deusa da concórdia me sussurra teus gemidos...
Vem! Porque sou o que nunca desejei.
Sou o inverso do que o inverso sei,
E tendo o oceano a minha disposição
Segui na segurança de minha concha...
Arranca-me esses grilhões já ensangüentados
E liberta-me ao amor que me ofereces,
Vem, que és minhas mais preciosas preces,
E no entre vão das coxas semi-abertas
Plantarei minha semente na morte de mim, que me revive!
Ah! Divinal seara, de cujo plantio verte tua seiva,
Nos odores do amor que me alucinam...  
Eis a deusa da Vida beijando a Morte,   
Nesse extremo do que existe em mim,
Eis as duas divindades assim
A Morte se sobrepondo à vida,
Nessa batalha de titãs, e nessa coorte  
Eis a vida se sobrepondo à morte...
Bebe, meu amor! Bebe meu sangue, suga minhas veias,
Esmaga meus lábios com os teus,
Porque no sepulcro de nosso amor
Teus epitáfios serão também os meus...
 
* * *
    
Lust!
JB Xaier

Ah! poignant and disoriented reflections
What are you doing there, revolving my universes?
Fallen goddesses in vain phallic thoughts
Bathed in ethereal stars
renewing to  tempting swollen petals
Of the love that flows swiftly, from this enchanted valley...
Oh! Silent monuments to the apotheosis
of whom I am a prisoner in this crystal cell  
Where the lust made me a slave,
And the goddess of harmony I whisper your moans...
Come! Because am I what I never meant.
I'm the opposite of what I know about the reverse,
And having the ocean at my disposal
I Followed in the safety of my shell...
Draw me these chains already bloody
It frees me to love you offer me,
Come, you are my most precious prayers,
And in between the semi-open thighs
I will plant my seed in the death of me, that revives me!
Ah! Divine harvest, Where thy sap comes from,
In the odor of love that hallucinate me...
Here is the goddess of Life kissing Death
In the final story of my love,
Here are both deities as well
Death superposing life,
In this battle of titans, and in uthis cohort
Here the life superposing death...
Drink, my love! Drink my blood, suck my veins,
Smash my lips with yours,
Because the grave of our love
Your epitaphs are also my...

* * *


JB Xavier
Enviado por JB Xavier em 06/07/2011


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