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O POETA E O UNIVERSO... JB Xavier
...e o poeta se fez canto e se fez verso No inverossímil acalanto do universo... E se fez nuvem, e se fez aragem E na penugem de um pólen se fez passagem Para a porta aberta ao sem fim... E sempre atento, mas nunca alerta, o poeta ficou assim, Extasiado diante do infinito Ensimesmado com o silêncio do próprio grito... E diante da universalidade do Ser, O poeta se fez cantante, na sacralidade do pertencer... E espalhou-se em mil lugares, em mil mundos Transformou-se em avatares e em vagabundos Absorvendo a essência fluídica da existência, Convencendo-se da própria demência Na ousadia de tentar compreender o todo... E nasceu outro dia , prenhe de diamantes e lodo, Convidando- o a conviver com seus extremos... E se pôs o poeta a escrever cantos supremos Ainda extasiado diante do infinito, Ensimesmado com o silêncio do próprio grito...
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THE POET AND THE UNIVERSE JB Xavier 21-09-2012
…and the poet became chant and verse In the unlikely lullaby of the universe… And became cloud and wind And like the fuzz of a pollen, became passage To open the doors of the infinity... And always attent but never alert, the poet keeps thus Entranced before the infinite Scared with the silence of his own scream... And before the universality of being The poet became a singer, in the sacredness to belong at himself... And spread in a thousand places in a thousand worlds Turning himself into avatars and bums Absorbing the fluidic essence of existence Convincing themselves of their own dementia Of try to understand his own essence... And born the other day, full of diamonds and mud, Inviting him to live with his extremes... And then the poet began to write soft songs Still entranced before the infinite, Scared with the silence of his own scream ...
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JB Xavier
Enviado por JB Xavier em 26/09/2012
Alterado em 19/08/2018
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