CARRASCO DE MIM MESMO
JB Xavier
Quando terei parado de sorrir?
E como foi que isto aconteceu?
Como entrei nesta vida de ir e vir
Sem ao menos lembrar de quem sou eu?
Esqueci que sou este souvenir
Ao qual Deus, em seu supremo apogeu
Passou uma missão – a de sentir
E melhorar o mundo que me deu.
Entretanto, cá estou, entristecido,
E sem ver a beleza ao meu redor
Sigo a vida infeliz e sem sentido,
Claudicante e vagando sempre a esmo
E assim, por esquecer a Luz Maior,
Me tornei o carrasco de mim mesmo...
JB Xavier
Enviado por JB Xavier em 24/10/2018